Ambos os equipamentos são EPI para a retenção de queda. Quando escolher um ao invés do outro?
O talabarte com absorvedor de impacto funciona como retentor de queda de um tamanho predefinido (geralmente 1,5 m) que, no momento de queda, expande o absorvedor de impacto incluído, aumentando um pouco seu tamanho (1 m).
O trava quedas, por outro lado, é um equipamento mais robusto, que possui linha de vida de tamanho variável (com limite pré-definido) e travamento mecânico equivalente ao travamento de um cinto de segurança veicular. Seu travamento ocorre, geralmente, após 60 cm de queda livre.
Sendo ambos retentores de queda, a decisão final será tomada, majoritariamente, pelo nível de segurança que se quer para o indivíduo que realiza o trabalho em altura. O trava-quedas possui uma segurança maior em relação ao talabarte com absorvedor de impacto, visto que o fator de queda e zona livre de queda são reduzidos quando a queda ocorre.
O que é o fator e a zona livre de queda?
Fator de queda foi criado com o intuito de se calcular a força de impacto exercida pelo corpo do trabalhador em uma queda sofrida. Esse fator depende de algumas variáveis: comprimento do talabarte/linha de vida do trava-quedas, e da distância da queda. O cálculo é feito com base na distância de queda e no comprimento do talabarte/linha de vida retrátil.
A zona livre de queda, por sua vez, é calculada com base nos comprimentos que compõem a queda, como pode se observar na imagem abaixo:
Como o trava-quedas reduz a distância de queda, sempre oferecerá um fator de queda e uma zona livre de queda menor, causando menos danos ao corpo do trabalhador em altura quando comparado com o talabarte com absorvedor de impacto. Quando a zona livre de queda é menor do que 5,3 m, deve-se usar um trava quedas retrátil. Se a zona livre de queda é maior que 5,3 m, pode-se usar tanto o talabarte, quanto o trava quedas retrátil, lembrando que a segurança e qualidade de um trava quedas com relação ao talabarte deve ser levado em consideração.
Aviabloc by Honeywell
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